Familiares de menino morto após ser atendido por braço quebrado no interior do AM fazem protesto
Familiares e amigos do menino Saimon Gabriel Freitas Neri da Costa, de 6
anos, que morreu no dia 20 de fevereiro, em Manicoré, no interior
do Amazonas, após receber quatro anestesias para enfaixar um braço quebrado,
fizeram um protesto nesta quinta-feira, 11, pedindo Justiça pela morte da
criança.
O grupo se reuniu em frente à igreja do município e mobilizou moradores
que passavam pelo local. Eles exibiam faixas e pediam a condenação do médico,
acusado pela mãe da criança de ter aplicado as quatro anestesias para enfaixar
o braço da criança. Depois, o grupo se posicionou nos arredores da unidade de
saúde onde o menino morreu.
Saimon deu entrada no hospital Dr. Hamilton Cidade dois dias antes do
óbito, após sofrer um acidente de moto com o pai, que também ficou internado.
Na colisão, a criança fraturou o braço e foi levada à unidade hospitalar, mas
no sábado ainda não tinha imobilizado o membro.
O G1 questionou a Polícia Civil do Amazonas sobre as
investigações do caso. Em nota, a PC explicou que, de acordo com o investigador
Everaldo Ribeiro, gestor da 72ª Delegacia Interativa do município, o médico
envolvido no caso prestou depoimento na delegacia e, posteriormente, foi
liberado para responder em liberdade até a conclusão do inquérito policial.
Ainda segundo o investigador, em continuidade às investigações em torno
do caso, os funcionários do hospital que estavam presentes no momento da morte
da criança devem prestar depoimento na delegacia na próxima semana para que o
inquérito seja concluído.
O Ministério Público também investiga o caso e chegou a pedir
informações da Polícia Civil e do hospital sobre a morte da criança. O prazo
para que os documentos sejam enviados termina no dia 18 de março. O G1 também questionou a Secretaria de Saúde do
Amazonas (SES) sobre as atualizações do caso no âmbito administrativo e aguarda
resposta.
(*) Com informações G1
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