Presidente Figueiredo: A missão de resgatar a dignidade do maior potencial turístico natural do AM
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Prefeita Patrícia Lopes em Balbina/PResidente Figueiredo AM |
Gabriel
Ricardo – Agência GR7 Comunicação
Presidente
Figueiredo – A Terra das Cachoeiras, assim como
diversas cidades brasileiras, enfrenta dias difíceis por conta da pandemia
causada pelo novo coronavírus. Os impactos financeiros e na saúde são
realidades em todos os setores e, principalmente, nas cidades que vivem do
turismo.
Patrícia
Lopes Miranda (MDB), eleita para exercer seu primeiro mandato de prefeita de
Presidente Figueiredo, assumiu a missão de resgatar não apenas a estabilidade
financeira e desenvolvimento do município, mas, também a missão de limpar o
nome da cidade que teve sua história manchada por ex-gestores denunciados por
corrupção, lavagem de dinheiro e integração de organização criminosa, segundo o
Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
Patrícia
Lopes é enfermeira, atuou em três mandatos como vereadora do município,
presidiu a Câmara Municipal por dois anos e, nas eleições 2020, foi eleita a
primeira mulher prefeita da história do município.
OS VINTE ANOS
QUE ANTECEDEM A GESTÃO PATRÍCIA LOPES
Durante mais
de 20 anos, Romeiro Mendonça (PP) e Fernando Vieira (PL) se revezaram no poder por
meio de seus mandatos e mandatos de aliados políticos. Durante esse período o município
teve seu nome exposto, não por suas belezas e riquezas naturais que encantam
turistas de todo o mundo, mas por seus ex-gestores protagonizarem os maiores escândalos
de corrupção, desvio de verba pública e muitas outras polêmicas que foram
mostradas pelo Ministério Público e Polícia Federal ao longo desses anos.
Nos últimos dias,
presidente Figueiredo teve seu nome exposto de forma negativa em manchetes de
portais de notícias e telejornais com a veiculação de matérias que mostram
denúncias feitas pelo Ministério Público Estadual (MPE) em que o ex-prefeito,
Romeiro Mendonça (Progressistas), e o ex-vice-prefeito, Mário Abrahão (PDT), estão
envolvidos em fraudes de licitação, lavagem de dinheiro e integração de organização
criminosa.
Com apoio da
Polícia civil do Estado, o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado
(GAECO) cumpriu 13 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de busca pessoal
deferidos pela justiça. De acordo com o MP-AM, os crimes causaram prejuízo de
23 milhões aos cofres públicos de Presidente Figueiredo durante a gestão
2017-2020, período em que Romeiro José Costeira Mendonça foi prefeito.
Não seria a
primeira vez que Romeiro Mendonça mancha a história do município. Em 2004, o
ex-prefeito foi detido pela Polícia Federal na Operação Albatroz acusado por
desvio de dinheiro público.
Na contramão
do que seguiam os ex-prefeitos, Patrícia Lopes (MDB) tem se mostrado preparada
para administrar o município que resistiu a escassez de oxigênio que atingiu o
Amazonas e países de primeiro mundo nos primeiros dias do ano de 2021.
A Prefeita
driblou a crise do oxigênio, articulou a compra de uma usina de oxigênio, brigou
na justiça para garantir que pacientes encaminhados do município de Presidente
Figueiredo para a capital tivesse o atendimento devido, por meio do Governo do
Amazonas, em hospitais da rede estadual no tratamento da Covid-19 e,
recentemente, criou o auxílio emergencial municipal.
Em paralelo a
todas essas ações, Patrícia Lopes montou um time de secretariado com formação técnica
para cada pasta, valorizando os profissionais locais, e tem atuado na linha de
frente nas ações de combate a Covid-19 no município.
Mesmo em meio à crise que atinge o mundo, Presidente Figueiredo volta a viver o progresso e se prepara para se recuperar do impacto financeiro oriundo da pandemia que, com a chegada das vacinas, pode estar com os dias contados.
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