Grupo Editorial Record rescinde contratos de Rodrigo Constantino após polêmica

O Grupo Editorial Record comunicou nesta noite de sexta-feira,
6, que “em comum acordo com o autor”, reincidiu os contratos com o jornalista Rodrigo
Constantino após declarações a respeito do caso de Mariana Ferrer. O Grupo já
não havia publicado os livros mais recentes de Constantino.
Mais demissões
Em uma transmissão ao vivo publicada em seu canal do YouTube,
Constantino disse que não faria denúncia se a filha dele tivesse sofrido um
estrupo enquanto estivesse bêbada. A declaração do jornalista levou a demissão
do quadro de comentaristas da Jovem Pan.
A RecordTV também anunciou o seu desligamento, assim como fez
a Rádio Guaíba, e o jornal Correio do Povo, pertencentes ao grupo Record.
Em nota, a Record esclarece que "a decisão foi tomada em
virtude das posições que o profissional assumiu publicamente sobre violência
contra a mulher, em canais que não têm nenhuma vinculação com nossas
plataformas. O jornalismo dos veículos do Grupo Record tem acompanhado com
muita atenção o caso de Mariana Ferrer e o Grupo não poderia, neste momento,
deixar qualquer dúvida de que justiça não se faz responsabilizando ou acusando
aqueles que foram vítimas de um crime."
"Apesar de ter garantias de liberdade editorial e de
opinião, julgamos que o posicionamento adotado por Constantino não compactuou
com o nosso princípio de não aceitar nenhum tipo de agressão, violência, abuso,
discriminação por questões de gênero, raça, religião ou condição
econômica." Acrescentou a emissora.
Em sua conta do Twitter, Constantino comentou sobre a decisão e afirmou que a emissora foi “mais um veículo que não aguentou a pressão”, alegando que “o departamento comercial pede 'arrego', pois recebe pressão de fora, dos chacais e hienas organizados, dos 'gigantes adormecidos'.”
(*) com informações do UOL.
Nenhum comentário