"Vítima de acusações falsas", Jornal Nacional se posicionou a favor do youtuber Felipe Neto
Felipe Neto é alvo de uma campanha de difamação pesada desde que, há duas semanas, gravou para o "New York Times" um vídeo com críticas à forma como o governo do presidente Jair Bolsonaro está enfrentando a pandemia de coronavírus.
Antes de exibir uma reportagem de seis minutos sobre o assunto, o apresentador William Bonner disse textualmente: "O influenciador digital Felipe Neto tem sido vítima de acusações falsas e de ameaças nas redes sociais. Nesta quarta-feira (29), esses ataques foram parar na porta da casa dele."
No modelo mais convencional de jornalismo que o JN pratica, esta notícia talvez começasse de outra forma, mais precavida: "O influenciador digital Felipe Neto está sendo acusado de pedofilia nas redes sociais".
Mas, não. O telejornal se mostrou seguro, com base em apurações que fez, para ir além do que seria este modelo tradicional de jornalismo e afirmou, tomando posição em defesa do youtuber, que as acusações são falsas.
Após Bonner, também o repórter Helter Duarte usou palavras enfáticas ao expor a situação de Felipe, observando que o vídeo gravado para o jornal americano está na origem destes ataques: "A partir daí, Felipe passou a ser vítima de uma campanha de destruição nas redes sociais que, na tarde desta quarta, deixou de ser virtual".
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